Selinhos
E aqui fico eu com os seus selinhos
a fechar o envelope dos meus lábios.
E essa carta viajará por mil caminhos,
por mares, baixios, montanhas e ares.
Importa que não pare fazendo ninhos,
sempre nova não se junte a alfarrábios
para contar ao mundo meus desvarios.
Fernando Cyrino
Enviado por Fernando Cyrino em 08/05/2010