Fernando Cyrino

Caminhando e saboreando a vida.

Textos


Estátua de gelo

Dia que nunca mais vem
nessa cama agora imensa,
meu olhar fica lá no além,
buscando sua presença.

Dia no qual você partiu
foi aquele de toda chuva
e eu lembro, delirei febril,
queimando como a lava.

A que escorre do vulcão,
tão bela e tão vermelha,
lambente matando o chão.

Cada noite me esfria mais,
esperança morre e já serei
estátua de gelo lá no cais.
Fernando Cyrino
Enviado por Fernando Cyrino em 01/07/2010


Comentários
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André Luiz Pinheiro
A solidão as vezes nos congela! Muito bom soneto! Quando puder me visite! Feliz 2014! Abraços fraternos! André Luiz Pinheiro
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José Américo de Moura
A solidão de uma cama vazia e fria as vezes me faz sentir criança novamente , atormentado que sou por terríveis pesadelos.
Z
Zé Américo
A solidão de uma cama vazia e fria as vezes me faz sentir criança novamente , atormentado que sou por terríveis pesadelos.
C
Carmen Cyrino
Sentir falta de algém é privilégio de quem ama. E como você sempre diz, "amar é estar na mão do outro". E, se você não está, a cama fica grande, fria, vazia... eu
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Cristina Jordano
O que ameniza, é que logo logo matará a sede de alguém... A vida é ciclo, isso é privilégio da sorte... Parabéns, lindíssimo poema!

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