A graça da garçaNa beira da lagoa, imponente, a garça.
Com suas longas pernas de bailarina,
elegantes movimentos no ar ela traça.
Seu pescoço bem lentamente empina,
tudo que executa está cheio de graça.
Mas isso tudo é charme, é só vitrina.
Num zaz mergulha o bico pega a caça.
Peixe escorre pela goela tal gelatina
e ela, sem remorsos, de novo passa
a compor uma bucólica cena matutina.
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