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AmanhecerNo meio da madrugada abro a janela, embaixo tudo é escuro e só sombra via. O céu fazia o seu concurso de estrela sendo jurado o guarda que a rua vigia. De repente notei ter havido mudança, o azul foi esmaecendo, pouco a pouco. De trás do morro fogo nasce e avança soprado pelo vento sobe feito louco. Sobre trevas a invasão da luz se lança e bate em todo canto tal qual açoite. Alumiar cada detalhe, era seu intento e não soube quando terminou a noite, nem sei da vinda do dia o momento.
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Fernando Cyrino
Enviado por Fernando Cyrino em 06/02/2011
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